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ABCD (São Paulo, Impr.) ; 16(4): 193-196, out.-dez. 2003. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-355480

ABSTRACT

Racional - As recontruções do trânsito digestivo após esofagectomias têm sido alvo de discussões científicas há décadas. As mais usadas são a esofagogastroplastias e esofagocoloplastias. Contudo, as repercussões em relação ao estado nutricional a longo prazo tem sido pouco relatadas. Objetivos - Avaliar retrospectivamente os dados dos prontuários de pacientes submetidos à esofagectomia, no que se refere às complicações intra-operatórias; pós-operatórias precoces e tardias; alterações digestivas e nutricionais; qualidade de vida e sobrevida após a reconstrução do trânsito, fazendo análise comparativa entre esofagocoloplastia e esofagogastroplastia. Casuística e Métodos - Dos prontuários de 97 pacientes foram retirados dados sobre os meios de diagnóstico da doença, estádio tumoral, técnica cirúrgica empregada e suas complicações, e seguimento com vistas ao metabolismo geral e nutrição no período da análise de 24 meses. Foram divididos em dois grupos: grupo A composto por aqueles submetidos a esofagocoloplastia e grupo B, esofagogastroplastias. Resultados - O grupo A foi composto por 55 pacientes e o grupo B por 42. Das complicações intra-operatórias, a hemorragia foi mais freqüente e importante no grupo B (28,6%) do que no grupo A (1,8%), com diferença estatisticamente significante (P<0,005), seguida da lesão do nervo laríngeo recurrente em 5,5% dos pacientes do grupo A e 0% do grupo B. As complicações pós-operatórias principais foram fístulas cervicais (36,4%) no grupo A e 50% do grupo B; pneumonias em 14,6% no grupo A e 23,8% no grupo B (P=0,256); estenoses cervicais em 14,6% e 14,3% nos grupos A e B, respectivamente. Óbito pós-operatório ocorreu em 9,1% entre pacientes do grupo A e 14,3% nos do grupo B (P=0,763). O ganho ponderal variou de 0 a 12 kg nos primeiros 180 dias após a operação sem diferença estatística entre os grupos. A capacidade de deglutição e satisfação com o procedimento, traduzindo assim melhora na qualidade de vida quando comparada com o pré-operatório, foi de 54,6% e 42,9% grupos A e B. A sobrevida até 2 anos foi 67,3% e 42,9% (P<0,005) nos grupos A e B, respectivamente. Conclusões - A esofagogastroplastia associou-se a maior taxa de complicações intra-operatórias, pós-operatórias precoces e tardias. Ganho ponderal, alterações digestivas, nutricionais e qualidade de vida foram semelhantes nos dois grupos. A sobrevivência até dois anos foi maior para os pacientes submetidos a esopagocoloplastia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Carcinoma , Esophagectomy , Esophageal Neoplasms/surgery , Aged, 80 and over , Retrospective Studies , Follow-Up Studies , Esophagectomy , Intraoperative Complications , Survival Analysis , Postoperative Complications , Disease-Free Survival , Gastrointestinal Transit
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